A Economia Circular, sendo um conceito dinâmico, pode ser vista como um modelo econômico, que favorece atividades colaborativas, diversas e a longo prazo para todas as partes envolvidas no sistema econômico. A transição para a Economia Circular busca principalmente a inovação em modelos de negócio, tendo como principal direcionador a efetividade sistêmica para geração de impactos positivos, ou seja, o compartilhamento de valor para todas as partes envolvidas. Os facilitadores da Economia Circular são: educação, políticas públicas, infraestrutura e tecnologias. Na educação, pode-se ver a mudança de mindset e aprendizagem ativa e colaborativa. Nas políticas públicas, incentivar os ciclos reversos e a inovação em design e modelos de negócio circulares. Na infraestrutura, nota-se a importância da estrutura para logística reversa e saneamento básico. E por fim, as tecnologias que incluem Internet das coisas, Big data, Automação Industrial, Inteligência Artificial, culminando com a Revolução 4.0 nas indústrias. A Economia Circular pode contribuir, ainda, para a resiliência dos sistemas econômicos, pois mantém os materiais por mais tempo no sistema com ciclos reversos, reduzindo a dependência da disponibilidade de matérias-primas virgens. Sendo assim, o modelo circular requer inovações ambientais cíclicas e regenerativas na forma como a sociedade legisla, produz e consome.